"Suspiro da Dor"
'Caí prostrado no chão...
Minhas pernas cedem ao peso do meu corpo.
Tento me agarrar a algo mas acabo por ficar de joelhos no chão.
Abruptamente sinto algo a vir do meu interior. Demasiado forte, acabo por não resistir. Olho para o chão. Olho para as minhas mãos - Sangue.
Minhas mãos estão cheias de sangue que convulsamente fluía da minha boca.
Golfadas e golfadas de sangue espesso, negro.
Sinto dor imensa nos meus pulmões.
Esboço um sorriso...
Curioso, dia após dia, mês após mês, ano após ano, meu coração que estava repleto de mágoa, dor, desilusão não cedeu. Resistiu a tudo, contudo, acabei por sucumbir aos meus pulmões, como se eles fossem o elo mais fraco do meu corpo.
Sinto-me cada vez mais fraco e continuava a perder cada vez mais sangue, força. Não resisto. Não, não quero resistir. Quero acabar tudo ali de uma vez.
Deito-me.. Fico espera do meu ultimo suspiro.
Lágrimas brotam dos meus olhos.. Choro, choro a mágoa que provocaste em mim. Choro a mágoa condensada ao longo de uma vida naquele cenário.
Vivi a vida a fugir, e deste cenário que se afigura como crucial eu afinal não fujo.
Nunca te disse o quanto gostava de ti. O quanto eras importante para mim... Mesmo sabendo que não era retribuído eu queria ter-te mostrado. Oh, meu deus. Onde estás? Com quem? Que fazes? - queria dizer-te que estava a morrer, aqui...
Nunca te disse que te amava, que te queria.. Nesse momento fugi.
Fugi, fugi, fugi!!!!
Quero que saibas que:
morri,
morri,
morri, mas sempre a pensar em ti....'
Minhas pernas cedem ao peso do meu corpo.
Tento me agarrar a algo mas acabo por ficar de joelhos no chão.
Abruptamente sinto algo a vir do meu interior. Demasiado forte, acabo por não resistir. Olho para o chão. Olho para as minhas mãos - Sangue.
Minhas mãos estão cheias de sangue que convulsamente fluía da minha boca.
Golfadas e golfadas de sangue espesso, negro.
Sinto dor imensa nos meus pulmões.
Esboço um sorriso...
Curioso, dia após dia, mês após mês, ano após ano, meu coração que estava repleto de mágoa, dor, desilusão não cedeu. Resistiu a tudo, contudo, acabei por sucumbir aos meus pulmões, como se eles fossem o elo mais fraco do meu corpo.
Sinto-me cada vez mais fraco e continuava a perder cada vez mais sangue, força. Não resisto. Não, não quero resistir. Quero acabar tudo ali de uma vez.
Deito-me.. Fico espera do meu ultimo suspiro.
Lágrimas brotam dos meus olhos.. Choro, choro a mágoa que provocaste em mim. Choro a mágoa condensada ao longo de uma vida naquele cenário.
Vivi a vida a fugir, e deste cenário que se afigura como crucial eu afinal não fujo.
Nunca te disse o quanto gostava de ti. O quanto eras importante para mim... Mesmo sabendo que não era retribuído eu queria ter-te mostrado. Oh, meu deus. Onde estás? Com quem? Que fazes? - queria dizer-te que estava a morrer, aqui...
Nunca te disse que te amava, que te queria.. Nesse momento fugi.
Fugi, fugi, fugi!!!!
Quero que saibas que:
morri,
morri,
morri, mas sempre a pensar em ti....'
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