Jovem, Vota. Não Sejas Idiota.
Aproxima-se a data da escolha de mais um governo para a República Portuguesa, também conhecida como a República das Bananas.
Os últimos acontecimentos envolvendo o Morais Sarmento, nomeadamente a sua possível demissão de um governo que já não existe, foram no mínimo hilariantes. Aquilo nem no terceiro mundo acontecia.
Indo então ao cerne da questão. Somos colocados perante umas eleições que têm por essência um sistema político completamente datado. Os políticos estão velhos física e mentalmente. Bons para a reforma, diga-se. Só tenho pena é que as reformas deles não sejam como a do ‘Zé da Esquina’ senão aplicavam-se mais.
De um lado da barricada temos o Santana Lopes e do outro o Sócrates.
A ideia que tenho de Santana Lopes é de alguém profundamente narcoléptico que chega aos lugares e às situações não sabendo muito bem como, porém, acaba por rodear-se de pessoas mais ou menos capazes e lá se safa. No fundo é um diletante. Governar a nação não é a mesma coisa que governar a Figueira da Foz e daí se poderá compreender algumas dificuldades a mais. Mas o resultado foi o mesmo, deixar tudo com contas para pagar. Eu até lhe desculpo a sua vergonhosa prestação à nação. Ele no fundo acabou por herdar toda a equipa do ‘cherne’ não tendo grande espaço de remodelação. Mas assim que me lembro do seu primeiro discurso fico com profundas náuseas e não há desculpa absolutamente nenhuma.
Situações atrás de situações. O país que por sinal já não tem um grande optimismo, viu-se cada vez mais a afundar-se na lama. Resumindo, o período ‘Santanista’ foi verdadeiramente caótico.
Do outro lado da linha temos o Sócrates, apelidado de delfim de Guterres.
Pouco se sabe da sua capacidade para o combate e para enfrentar de facto o ‘boi pelos cornos’. A sua prestação como ministro do ambiente de Guterres já lá vai e poucos ou quase ninguém se lembra desse período. Tem isso a seu favor, pelo sim pelo não.
É jovem, tem apelido de filósofo, gosta de correr com a Rosa Mota e pelo que se sabe é menos diletante que Santana.
Resumindo: É uma incógnita.
Posto isto somos então levados a olhar para o lado. Para os partidos partidos ‘menores’ e que nunca irão governar directamente.
Paulo Portas perdeu com a união com o PSD todo o seu poder mediático. Acabou por ficar absorto e ter que controlar os seus ímpetos de estadista, perdendo a fama e apreço das ‘peixeiras’ e afins. Além disso, um voto no PP é um voto no PSD e consequentemente no Santana Lopes.
Partido comunista não existe. Passemos à frente.
Nova democracia é partido de uma pessoa. Ainda é muito jovem. Talvez mais dez anos para ter dez votos ou algo similar.
Bloco de Esquerda é provavelmente o partido mais promissor do sistema político nacional. Porquê? Bem, é simples. Linguagem extremamente fácil de ser apreendida pelos jovens de hoje. Basicamente os jovens querem é ‘foder’ e fumar ‘canhões’, logo, já estão todos mamados e não precisam de linguagem muito complexa. Sim ou não, chega para alguém que já está com demasiados psicotropicos no sistema ou perto de ter um coma alcoólico. Há de facto uma certa proximidade entre o BE e os jovens, algo que a maioria dos partidos políticos não tem.
Há ainda alguns partidos minimalistas mas não interessam a ninguém. Se fazes parte de algum, fornica-te :p
Resumindo isto tudo, é de facto complicado tentar optar por uma solução viável à mudança do panorama nacional. A vitória será indubitavelmente entre o PSD e PS. Desses dois venha o diabo e escolha. Acho que de facto o sistema político nacional devia mudar. A política devia ser feita para o povo. Mas também é um facto que povo pouco exige aos políticos. Há um clima de certa impunidade e harmonia onde reina a ideia de que vamos-fazer-todo-o-tipo-de-merda-que-ninguém-nos-impede. Eles (políticos) acabam por fechar-se nas suas próprias lutas mesquinhas de ideais, segredos e invejas em vez de realmente trabalharem em prol do povo. Num cenário mais extremista deviam ser todos empalados e substituídos por sange fresco com desejo de mudar o que está institucionalizado há largos anos.
Este cheiro a podre faz com que as pessoas vão perdendo cada vez mais o interesse pela política e daí se compreende as crescentes abstenções. Principalmente das camadas mais jovens.
A política hoje em dia já não é lutas entre esquerda e direita mas sim entre pessoas. Nessa medida ganha quem tiver e detiver a arte da retórica. Se o novo bastonário dos advogados fosse candidato votava nele. Esse dá volta a qualquer um.
Impõe-se o surgimento de uma figura mediática e dinamizadora da nação.
Quanto a mim, não tenho qualquer opção política. Para quem não tiver e quiser de facto votar em algum partido, que seja no BE. Não ganha a direita nem a letargia do Santana Lopes e ter-se-á provavelmente um governo de PS talvez um pouco interessante, se bem que, com montes de ‘restos’ do Guterrismo.
Caso queiras ir apenas marcar presença, vota branco ou nulo. Mas vai lá. Tu contas. Tu não és geração rasca. Fazes parte é da juventude que anda à rasca, isso sim.
Os últimos acontecimentos envolvendo o Morais Sarmento, nomeadamente a sua possível demissão de um governo que já não existe, foram no mínimo hilariantes. Aquilo nem no terceiro mundo acontecia.
Indo então ao cerne da questão. Somos colocados perante umas eleições que têm por essência um sistema político completamente datado. Os políticos estão velhos física e mentalmente. Bons para a reforma, diga-se. Só tenho pena é que as reformas deles não sejam como a do ‘Zé da Esquina’ senão aplicavam-se mais.
De um lado da barricada temos o Santana Lopes e do outro o Sócrates.
A ideia que tenho de Santana Lopes é de alguém profundamente narcoléptico que chega aos lugares e às situações não sabendo muito bem como, porém, acaba por rodear-se de pessoas mais ou menos capazes e lá se safa. No fundo é um diletante. Governar a nação não é a mesma coisa que governar a Figueira da Foz e daí se poderá compreender algumas dificuldades a mais. Mas o resultado foi o mesmo, deixar tudo com contas para pagar. Eu até lhe desculpo a sua vergonhosa prestação à nação. Ele no fundo acabou por herdar toda a equipa do ‘cherne’ não tendo grande espaço de remodelação. Mas assim que me lembro do seu primeiro discurso fico com profundas náuseas e não há desculpa absolutamente nenhuma.
Situações atrás de situações. O país que por sinal já não tem um grande optimismo, viu-se cada vez mais a afundar-se na lama. Resumindo, o período ‘Santanista’ foi verdadeiramente caótico.
Do outro lado da linha temos o Sócrates, apelidado de delfim de Guterres.
Pouco se sabe da sua capacidade para o combate e para enfrentar de facto o ‘boi pelos cornos’. A sua prestação como ministro do ambiente de Guterres já lá vai e poucos ou quase ninguém se lembra desse período. Tem isso a seu favor, pelo sim pelo não.
É jovem, tem apelido de filósofo, gosta de correr com a Rosa Mota e pelo que se sabe é menos diletante que Santana.
Resumindo: É uma incógnita.
Posto isto somos então levados a olhar para o lado. Para os partidos partidos ‘menores’ e que nunca irão governar directamente.
Paulo Portas perdeu com a união com o PSD todo o seu poder mediático. Acabou por ficar absorto e ter que controlar os seus ímpetos de estadista, perdendo a fama e apreço das ‘peixeiras’ e afins. Além disso, um voto no PP é um voto no PSD e consequentemente no Santana Lopes.
Partido comunista não existe. Passemos à frente.
Nova democracia é partido de uma pessoa. Ainda é muito jovem. Talvez mais dez anos para ter dez votos ou algo similar.
Bloco de Esquerda é provavelmente o partido mais promissor do sistema político nacional. Porquê? Bem, é simples. Linguagem extremamente fácil de ser apreendida pelos jovens de hoje. Basicamente os jovens querem é ‘foder’ e fumar ‘canhões’, logo, já estão todos mamados e não precisam de linguagem muito complexa. Sim ou não, chega para alguém que já está com demasiados psicotropicos no sistema ou perto de ter um coma alcoólico. Há de facto uma certa proximidade entre o BE e os jovens, algo que a maioria dos partidos políticos não tem.
Há ainda alguns partidos minimalistas mas não interessam a ninguém. Se fazes parte de algum, fornica-te :p
Resumindo isto tudo, é de facto complicado tentar optar por uma solução viável à mudança do panorama nacional. A vitória será indubitavelmente entre o PSD e PS. Desses dois venha o diabo e escolha. Acho que de facto o sistema político nacional devia mudar. A política devia ser feita para o povo. Mas também é um facto que povo pouco exige aos políticos. Há um clima de certa impunidade e harmonia onde reina a ideia de que vamos-fazer-todo-o-tipo-de-merda-que-ninguém-nos-impede. Eles (políticos) acabam por fechar-se nas suas próprias lutas mesquinhas de ideais, segredos e invejas em vez de realmente trabalharem em prol do povo. Num cenário mais extremista deviam ser todos empalados e substituídos por sange fresco com desejo de mudar o que está institucionalizado há largos anos.
Este cheiro a podre faz com que as pessoas vão perdendo cada vez mais o interesse pela política e daí se compreende as crescentes abstenções. Principalmente das camadas mais jovens.
A política hoje em dia já não é lutas entre esquerda e direita mas sim entre pessoas. Nessa medida ganha quem tiver e detiver a arte da retórica. Se o novo bastonário dos advogados fosse candidato votava nele. Esse dá volta a qualquer um.
Impõe-se o surgimento de uma figura mediática e dinamizadora da nação.
Quanto a mim, não tenho qualquer opção política. Para quem não tiver e quiser de facto votar em algum partido, que seja no BE. Não ganha a direita nem a letargia do Santana Lopes e ter-se-á provavelmente um governo de PS talvez um pouco interessante, se bem que, com montes de ‘restos’ do Guterrismo.
Caso queiras ir apenas marcar presença, vota branco ou nulo. Mas vai lá. Tu contas. Tu não és geração rasca. Fazes parte é da juventude que anda à rasca, isso sim.
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